Acompanhe o blog http://diariobabilonia.blogspot.com.br/ para saber sobre os novos locais de apresentação e as datas e locais das oficinas do projeto!
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Ultimas apresentações no teatro Nelson Rodrigues!
O projeto Circuito Babel contemplado pelo Funcultura (Fundo Municipal de Cultura de Guarulhos) terá suas últimas apresentações no teatro Nelson Rodrigues.
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quarta-feira, 26 de junho de 2013
Grupo Populacho apresenta o espetáculo ba.bi.lô.nia com.pac.ta.da
Peça itinerante será encenada durante os meses de junho a setembro em Guarulhos
Discussão sobre a rotina e o caos interno individual são os temas abordados no espetáculo itinerante ba.bi.lô.nia com.pac.ta.da: Paisagens de Desejos Sucumbidos e Trabalhos Medíocres, que será encenado pelo grupo Populacho durante os meses de junho a setembro (veja o cronograma abaixo), no complexo Nelson Rodrigues(apresentações serão na sala de ensaios, coreto, rua, parte externa do teatro e palco).
Trata-se de um espetáculo que mostra um dia em um escritório e as consequências desse dia para uma faxineira que nele trabalha. Os fatos ali vistos por ela, associados às interpretações que essa jovem faz sobre trechos bíblicos, fazem com que essa empregada veja o mundo atual como a concretização do mito Babilônia.

O Grupo Populacho é considerado um dos principais coletivos artísticos do município de Guarulhos. Desde janeiro de 2011, o grupo trabalha com o processo de criação do espetáculo ba.bi.lô.nia. Entre suas montagens estão: Estudo sobre a Segregação, que tece uma crítica sobre o tratamento desumano dado pelo governo aos portadores de hanseníase no século XX; O Circo de Retirantes; Canção pro Sol voltar, baseada na obra do poeta Castelo Hanssen; entre outras.
Ficha técnica
Direção: Luciano Gentile
Elenco: Aline Fonseca, Gabriela Saiani, Juliana Araujo, Rodrigo Pignatari, Pamela Regina.
Elenco de Apoio: Franklin Jones, José Guilherme, Guilherme Gruber, Jéssica Leandro, Renata Konsso.
Músico: Edson Luciano.
Bailarinas: Khalina Aymelek, Hafiza Nawar, Caliope Nawar, Carol Morimoto, Haranin Julia, Khalilah Zurah.
Músico: Edson Luciano.
Bailarinas: Khalina Aymelek, Hafiza Nawar, Caliope Nawar, Carol Morimoto, Haranin Julia, Khalilah Zurah.
Participação Especial: Adriano Gomes.
Apoio técnico: Juliana Seabra.
Iluminação Concepção: Luciano Gentile e Rodrigo Pignatari.
Figurino: Pamela Regina.
Adereços: Juliana Araujo.
Fotografia: Natalia Araujo.
Produção Executiva: Franklin Jones.
Assistência de Produção: Pamela Regina.
Mídias Sociais: Aline Fonseca.
Assessoria de Imprensa: Elisabete Machado.
Design Gráfico: Inspira Design.
Assistência de Produção: Pamela Regina.
Mídias Sociais: Aline Fonseca.
Assessoria de Imprensa: Elisabete Machado.
Design Gráfico: Inspira Design.
Datas de apresentações e horários
30/06 - 20h30
06/07 - 20h30
07/07 - 17h30 e 20h30
03/08 - 17h30 e 20h30
04/08 - 17h30 e 20h30
14/09 - 17h30 e 20h30
15/09- 17h30 e 20h30
Serviço
Complexo Teatro Nelson Rodrigues
Rua dos Coqueiros, 74 - Lago dos Patos – Vila Galvão
Telefones: 2459-1813 ou 2459-4568
Capacidade: 30 pessoas
Duração: 120 minutos
Faixa etária: 16 anos
Grátis
Contato Produção: grupopopulacho@gmail.com
Telefones: (11)9 8319-2349 ou (11)9 6730-7732
Ba.bi.lô.nia - Temporada Funcultura.
Datas de apresentações e horários
30/06 - 20h30
06/07 - 20h30
07/07 - 17h30 e 20h30
03/08 - 17h30 e 20h30
04/08 - 17h30 e 20h30
14/09 - 17h30 e 20h30
15/09- 17h30 e 20h30
Serviço
Complexo Teatro Nelson Rodrigues
Rua dos Coqueiros, 74 - Lago dos Patos – Vila Galvão
Telefones: 2459-1813 ou 2459-4568
Capacidade: 30 pessoas
Duração: 120 minutos
Faixa etária: 16 anos
Grátis
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Pequeno universo possível
Hoje, a casa que é da Faxineira, um dia foi do Seu Valdir. A faxineira alugou, porque é o local mais próximo do escritório onde ela trabalha. Mas está é uma outra história. Seu Valdir morou nesta casa que era muito fria, sem muita porta, mas com muitas janelas para poder fitar os olhos para todas as direções. La morava com ele, Juju e Rebeca, que ele educava e alimentava todos os dias, sem contar outros amigos que ele hospedava em sua casa como se fosse um hotel. Lá ele também recebia às vezes um grupo de teatro e emprestava sua casa para ensaios. Nesta casa ele também era ajudado por outros amigos que traziam alimento e conversas fiadas, afinal de contas, todo mundo precisa de conversas sem pretensões, só conversas. Hoje ele mora em outra casa, um pouco mais quente, com cama, fogão, geladeira, tv e um radinho. No entanto a casa que hoje mora a faxineira, tem muitas histórias despretensiosas da época do Seu Valdir, talvez por isso que eu lembre mais, deste pequeno universo possível, se fosse maior, acho que não seria possível.
ba.bi.lô.nia em breve!!
ba.bi.lô.nia em breve!!
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Sobre o FunCultura
O Grupo Populacho torna publico que finalmente foi liberado a 1ª parcela para a circulação do espetáculo ba.bi.lô.nia - Contemplado pelo Edital FUNCULTURA 01/2012-DCC - PA. Nº 1471/2012*.
Agradecemos aos amigos e parceiros que nos ajudaram publicamente em defesa da transparência do Fundo.
Em breve divulgaremos maiores informações.
* P.A nº 1471 - Publicado pelo Departamento de Compras e Contratações em
28.02.12 pág. 05. Autorizando abertura do concurso público para financiamento
de projetos culturais pelo FunCULTURA.
Agradecemos aos amigos e parceiros que nos ajudaram publicamente em defesa da transparência do Fundo.
Em breve divulgaremos maiores informações.

* P.A nº 1471 - Publicado pelo Departamento de Compras e Contratações em
28.02.12 pág. 05. Autorizando abertura do concurso público para financiamento
de projetos culturais pelo FunCULTURA.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Sociedade Alimentada
Andando pelas ruas, vejo em mim um desejo desesperado de
perceber o sentimento alheio, andava encarando as pessoas na esperança de
descobrir alguma coisa, mas como fazer leitura dos sentimentos se sempre andam
correndo com seus olhares baixo? Não me encaravam.
Decidir chamar atenção, fingi um desmaio, queria
olhar dentro dos olhos do primeiro que me acolhesse, daria certo se as pessoas
não estivessem em seu mundo, me pisando ou passando por cima de mim, não fui
visto. Levantei, me organizei e fiquei refletindo esta experiência, não fui visto
as pessoas não me viam, não me viam, era isso eu pensei.
Não conseguir pensar em como chamar atenção, pensei
em gritar, me pintar, carregar bandeiras e bradar protestos, pregar sermões,
invadir suas preocupações... Resolvi incomodar cada pessoa que passava, por
hora era agredindo e por hora era tentando pegar seus pertences aos gritos
olhem para mim, quero conhecê-los, quero saber de vocês.
Fui agredido, rendido e preso, encaminhado e fichado
como perturbador da ordem pública, mas, quebrar o ritmo das pessoas é perturbar
a ordem pública? Ordem pública é a rotina? Senhor Delegado tudo que esta em
sincronismo com a rotina é a tal da ordem pública?
- Você não pode invadir o espaço das pessoas, isso é
perturbação.
-Mas “seu” Delegado, me sinto invadido sempre por
decisões que eu não tomo.
-Ah é? Quais decisões? Está sendo manipulado?
-Oh seu Delegado todos os dias pago taxas que não
concordo, sou obrigado a cada dois anos registrar o meu voto em alguém sem
estar com vontade de fazê-lo e faço outras milhares de coisas por cumprir algo
que não foi minha escolha, isso não é ser invadido?
- Não, isso é ato de um cidadão livre.
- Cidadão livre? Mas disse que faço coisas sem ter a opção
de recusar.
- Sim, cidadão livre. Você vive em um país
democrático por direito. As taxas são para manter a ordem.
- Ordem? Do que?
- A Organização.
- Pagamos para sermos organizados?
- Isso, para vivermos em harmonia com o próximo e
custear as benesses da sociedade.
- Mas, “seu” Delegado o que é harmonia dentro de uma
sociedade organizada que tem a democracia como direito garantido, onde as
pessoas não se olham? Benesses?
- Hum!... Soldado ponha este senhor no xadrez, talvez
amanhã ele tenha a resposta.
Passei a noite na cadeia com outros senhores, estes me encaram sem dar
trégua e a cada respiração mais forte que dava recebia um tapa na cabeça e
alguns empurrões. Parei de olhar, abaixei a cabeça não olhei para mais ninguém.
No dia seguinte fui chamado pelo delegado – E ai, descobriu?
De cabeça baixa estava de cabeça baixa fiquei – Soltem este paspalhão.
Sair sem conseguir encarar as pessoas, mantendo o meu olhar baixo.
Acho que estas pessoas já passaram uma noite nesta delegacia.
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