quarta-feira, 25 de maio de 2011

Festa Garimpo #3

"Poesia do Corpo" ministrante Rodrigo Pignatari













Breve resumo sobre a poesia do corpo
Poesia do corpo? As pessoas estão acostumadas a escrever poesias com uma caneta ou lápis, apoiando aos dedos, depois as mãos que são auxiliadas pelos braços, logo, os braços fazem parte do corpo. E no caso de quem fala ou declama uma poesia? Por exemplo, com a voz, você também pode declamar, dizer, gritar, assim, também com as mãos, porque a poesia utiliza do corpo para sua construção. Então, como utiliza-la no corpo todo? Como dizer poesia com o olho, com a barriga, e sabendo que o corpo (o corpo aqui não é separado da mente, é um ciclo único) do ator é seu instrumento. Para usufruir de toda potência de nosso instrumento, precisamos que o mesmo esteja afinado.
Com referências de estudos de, Decroux, Artaud, Pina Bausch, Tica Lemos, Luis Louis, Lume Teatro e Grupo Glacê (grupo no qual desenvolvo o trabalho como diretor). Construí uma seqüência de exercícios de pesquisa e experiências sobre a poesia do corpo na ação teatral. Tentando atingir um trabalho que vá explorar ao máximo a criação do ator e que desperte o sentido que o coloca em seu oficio. A poesia evolui com o tempo e o corpo poético também, alterando propriamente o espaço onde este corpo dança ou atua, pois, um espaço se altera a todo tempo também transforma-se com as coisas que estão ao seu redor, principalmente se o corpo que tiver neste espaço se colocar em transformação,em movimento. Continuando este pensamento, dentro de uma atmosfera maior, este corpo no espaço conecta-se em um eixo comum com o mesmo. Conexão, Corpo-Centro da Terra - Céu – Universo, ou seja alinhado de modo físico e poético. Desta fluência a poesia/corpo pode explodir o ato teatral.
 Um corpo quando não esta alinhado no espaço, se fecha dentro de si e não vê onde esta, nem o que esta a sua volta, cada vez mais fechado. Como uma arvore que cresce tanto pra cima quanto pra baixo. Ela é interligada céu/terra e por mais estranha que pareça aos nossos olhos, podemos até ver uma arvore aparentemente torta ou fora do eixo, porém a mesma não esta, porque de alguma forma ela esta aterrada e firme. Então porque ela se mantém de pé? Esta observação é fundamental, pois uma arvore troca de casca, caem galhos, mas ela se mantém firme e rígida, este é o objetivo poético e energético de uma boa postura teatralmente falando, necessário para todo resto desta pesquisa que metaforicamente falamos de uma arvore que dá frutos, no entanto nós como seres, parte desta natureza, falamos de nós mesmos, tentando encontrar a poesia para dar o fruto que alimentara a outros que partilham o mesmo espaço que nós por meio da ação teatral.

Rodrigo Pignatari

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Radiografias do processo - Um estudo sobre a segregação





Realizou pesquisa, montagem, produção e apresentações da peça “Radiografias do processo - Um estudo sobre a segregação”, no teatro Padre Bento entre os anos de 2007 e 2010.



Elenco: Bruno Bennedetti, Camila Morelli, Franklin Jones, João Marcos Bargas, Karen Louis, Pamela Regina e  Raiza Teófila.
Trilha Sonora: Camila Ximenes e Moisé Pantoolfi.
Técnica de Audiovisual: Juliana Araujo.
Fotos: Natalia Araujo.
Direção Técnica e Iluminação: Rodrigo Pignatari.
Direção de Elenco: Franklin Jones.
Direção Geral: Bruno Bennedetti.